Segundo Lemos, para compreendermos os
impactos das novas tecnologias na cultura e na comunicação contemporânea temos
que encarar a sociedade como um processo que se cria entre as formas e os
conteúdos - simmel. A partir desta
perspetiva a dinâmica sócio-técnica instaurada no final do século é
caraterizada pela mistura (de forma algo invulgar) das tecnologias digitais e a
sociedade pós-moderna. A esta mistura poderemos chamar cibercultura.
Para o autor, esta noção de cibercultura
tem um âmbito planetário e a sua compreensão depende de conceitos maffesolinianos
como o “tribalismo”, o “presenteísmo” o “vitalismo" e o “formismo”, os quais
podem descrever as relações entre as novas tecnologias e a sociedade
contemporânea.
Estes miniconceitos serão relevantes para a
análise não só da cibercultura (comunidades virtuais, jogos eletrónicos,
imaginário ciberpunk, cibersexo, realidade virtual, ciberespaço), mas também de
acontecimentos do dia-a-dia que marcam as sociedades atuais.
Referências:
Lemos, André. Ciber-Socialidade. Tecnologia e Vida Social na Cultura Contemporânea. Disponível em http://hermes.ucs.br/ccha/deps/cbvalent/EAD/homepsico/andre.html
Lemos, André. Ciber-Socialidade. Tecnologia e Vida Social na Cultura Contemporânea. Disponível em http://hermes.ucs.br/ccha/deps/cbvalent/EAD/homepsico/andre.html
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