sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Cinema expandido

A expressão “cinema expandido” foi criada por Stan Van der Beek em meados dos anos 60. Tornada famosa no filme de Jonas Mekas (1965) marcou o início de uma série de trabalhos experimentais que se contradiziam nos seus objetivos, mas compartilhavam a mesma crítica aos mecanismos padronizados dos equipamentos cinematográficos. Esta crítica assenta em cinco pontos:
a. Multiplicação dos níveis de projeção;
b. Abolição das fronteiras entre diversas formas de arte;
c. Retorno à corporalidade;
d. Desconstrução das técnicas fílmicas;
e. Criação de obras de arte de pura luz
As práticas artísticas englobadas pelo rótulo de “cinema expandido” tiveram início nos Estados Unidos e também na Holanda. Evidenciavam uma relação muito clara com as concepções arquitectónicas que procuravam romper as barreiras entre a arquitetura, a arte e a vida.



Referências:
“Panorama da Arte Tecnológica”. Santaella, Lúcia (2003). Culturas e artes do pós-humano. Da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo, Paulus Editora.

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