sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


O paradoxo na arte produzida com recurso à tecnologia

Na nossa sociedade atual a optimização de performance é um elemento fundamental. Neste enquadramento, o artista que trabalha com tecnologias de ponta, sente a pressão da instituição em que se insere para ser mais produtivo, através de sistematização e eliminação de improvisos ou irracionalismos. Contudo, o trabalho artístico alimenta-se de excentricidade, ambiguidade e imaginação livre, o que nem sempre coincide com métodos que visam a eficácia e a produtividade. A arte precisa de uma certa desordem e imprevisibilidade sendo indiferente a considerações tecnocráticas e valores de produção, pelo que se constata a existência de um paradoxo na arte produzida com recursos a artefactos tecnológicos.

Referências: Machado, A. (1993). Máquina e Imaginário - O desafio das poéticas tecnológicas. In E. d. U. d. S. Paulo (Ed.), (pp. 21-44): Editora da Universidade de São Paulo.
http://www.arrobazona.com/arte-com-sucata-tecnlogica/

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